14 de jun. de 2009
Cocoon
Era uma típica tarde na cidade de São Paulo. Lá estava eu no meio do congestionamento quando olhei pelo espelho retrovisor e me deparei com a imagem de uma senhorinha de uns oitenta anos que dirigia o carro que vinha atrás de mim. Na hora fiquei surpreso e logo em seguida fiquei pensando se eu um dia também estarei dirigindo pelas ruas de minha cidade. Sempre fel fã do filme Cocoon, onde velhinhos estavam em um hotel, ou casa de repouso, não me lembro bem, e se banhavam nas águas de uma piscina e sem muita explicação ficavam revigorados e a partir daquele momento viviam suas vidas como se tivessem 20 anos. Sempre disse a mim mesmo que quero ser um velhinho Cocoon. Nada de ficar entregue dentro de casa, vendo o tempo passar. Espero que quando estiver velho ainda existam boates onde senhores não mais tão jovens possam mexer seus esqueletos sem muita preocupação. O prazer de dançar por dançar. O prazer de paquerar por paquerar. Se um beijo rolar, por que não? Seremos velhos, mas espero que a velhice não apague da minha memória os prazeres mundanos que tanto gostamos. Quem viver verá, e eu também...
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