25 de fev. de 2010
Preciosa
Todo início de ano é a mesmo coisa. Vou ao cinema quase todo final de semana para conferir os indicados ao Oscar. Tudo bem que o Oscar premia na maioria das vezes os filmes mais comerciais, os astros e estrelas mais bonitinhos, e não necessariamente os mais talentosos, mas mesmo assim, me jogo nas salas de cinema para assistir e definir, nem que seja para mim mesmo, para quem acho justo entregar as estatuetas douradas. Não lembro bem se lí uma matéria no jornal ou se ouvi algum comentário sobre o papel da atriz e apresentadora de Tv americana M'onique no filme preciosa que dizia ser um dos piores papéis femininos na história do cinema. Pior no sentido de ser um ser humano ruim, que desperta ódio, nojo na platéia. Achei que poderia ser um comentário muito forte, talvez duvidei de primeira, mas fiquei mais interessado no filme. Após sair do cinema concordei em número, gênero e grau com aquilo que havia ouvido ou lido. O papel de M'onique é de arrepiar. Causa espanto e ao mesmo tempo encanto. Encanto pois não queria que ela saísse de cena por nenhum minuto. Espanto por ver a natueza humana tão exposta, tão revelada, e espanto maior por acreditar que aquela mulher existe e vive bem perto de qualquer um de nós. Que o Oscar premie a performance de M'onique, pois assim estarão agraciando uma atriz de verdade.
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